Ao cogitar escrever uma história, é preciso ter em mente quem irá trilhá-la, e esse “quem” é algo invariavelmente complexo, pois assim são as pessoas: complexas. O grande risco ao desenvolvermos personagens de maneira desprovida de critérios é neles replicarmos a nossa personalidade, começando pelos seus valores e passando pelas características físicas e até no jeito de falar. Uma reação igualmente amadora do escritor para evitar essa armadilha é exagerar nos estereótipos. Ainda que a obra tenha vários personagens bem distintos, se suas características não forem de fato únicas, mas meras expressões de clichês, o problema continua. Certo, mas como se constrói um personagem? Como fugir do risco de replicarmos nós mesmos na obra ou a empilharmos com perfis estereotipados e vazios?
Confira!